A notícia vinda a público veiculando a expulsão de militantes do PS, nomeadamente 10 em Arganil, pelo facto de terem integrado uma lista de Independentes “liderada por Rui Silva”, concorrente às últimas Autárquicas, impele-me para os seguintes considerandos:
1- Lamentar o facto de a notícia vir a público sem que os visados, pelo menos assim o manifestaram, terem tomado conhecimento antecipado do seu teor.
2- Desde já, subscrevo as afirmações do meu caro amigo Mário Vale “Se o Partido me quiser expulsar que me expulse”. Na certeza porém que continuarei a ser o que sou, com a mesma conduta que sempre tive e a defender sempre os mesmos ideais, e a haver expulsão, nada perderei. Já não direi do Partido, não sendo por mim, mas por todos aqueles militantes que subscreveram a candidatura de independentes, porque sem eles, e nisso tenho toda a certeza, quem ficará a perder, e bastante, será o próprio Partido.
3- Também para informar que todos quantos perfilam na candidatura dos independentes, militantes ou não, fizeram-no livremente e com alma e coração abertos, no real propósito de contribuírem para o engrandecimento do Concelho e do País. A candidatura independente foi a primeira a apresentar-se concorrente às eleições, ainda o PS não tinha candidato e nem sabia quem apresentar, tendo, algumas vozes chegado a admitir apoiar a candidatura independente. Só após um ciclo de avanços e recuos relativamente a três candidatos possíveis, conseguiram decidir-se mas muito tardiamente. Perante este cenário, é razão suficiente para se afirmar que foi o PS que avançou contra a lista dos independentes e não o contrário.
4- Uma outra nota que não escapa à minha análise, é a tentativa do, “Toca e Foge”, dos senhores Victor Baptista e Eugénio Frois, respectivamente, Presidente da Federação de Coimbra e anterior Presidente da Comissão Política Concelhia com a afirmação de que “… não tiveram intervenção nenhuma no processo”, quando, de facto, o processo foi iniciado e desencadeado pelos visados.
5- Sou ainda de estranhar a situação deste processo, porquanto fui conhecedor dos termos da candidatura do actual presidente da Comissão Politica Concelhia, a apelar à unidade e reagrupamento dos militantes em torno do Partido, fazendo prova disso, convidar, com conhecimento de causa, a integrar a sua lista para a Concelhia, quatro elementos candidatos na lista de independentes às Autárquicas, que a ser assim, terão de ser substituídos por motivo de expulsão.
6- Também não estou em notar positivamente a tal atitude de expulsão de militantes, porquanto é o próprio partido, em períodos pré eleitorais, a aliciar e integrar nas suas listas, para qualquer acto eleitoral, elementos militantes de outras forças políticas.
7- Finalmente, atendendo à razão estatutária do Partido, sou de concordar com o desenvolvimento do processo, todavia, alerto quem de direito no partido, para os inúmeros casos similares, actuais e do passado, muitos deles amplamente conhecidos, que venham a ter o mesmo tratamento, sob pena do Partido perder a credibilidade à custa da incompetência de muitos dos seus militantes. Fica ainda descartada qualquer outra hipótese de substituição de nenhum outro dos militantes do PS que integraram a lista dos independentes, pois não há outro alguém que se encontre a braços com alguma nomeação ou cargo político, empossado pelo Partido.
Rui Silva
1- Lamentar o facto de a notícia vir a público sem que os visados, pelo menos assim o manifestaram, terem tomado conhecimento antecipado do seu teor.
2- Desde já, subscrevo as afirmações do meu caro amigo Mário Vale “Se o Partido me quiser expulsar que me expulse”. Na certeza porém que continuarei a ser o que sou, com a mesma conduta que sempre tive e a defender sempre os mesmos ideais, e a haver expulsão, nada perderei. Já não direi do Partido, não sendo por mim, mas por todos aqueles militantes que subscreveram a candidatura de independentes, porque sem eles, e nisso tenho toda a certeza, quem ficará a perder, e bastante, será o próprio Partido.
3- Também para informar que todos quantos perfilam na candidatura dos independentes, militantes ou não, fizeram-no livremente e com alma e coração abertos, no real propósito de contribuírem para o engrandecimento do Concelho e do País. A candidatura independente foi a primeira a apresentar-se concorrente às eleições, ainda o PS não tinha candidato e nem sabia quem apresentar, tendo, algumas vozes chegado a admitir apoiar a candidatura independente. Só após um ciclo de avanços e recuos relativamente a três candidatos possíveis, conseguiram decidir-se mas muito tardiamente. Perante este cenário, é razão suficiente para se afirmar que foi o PS que avançou contra a lista dos independentes e não o contrário.
4- Uma outra nota que não escapa à minha análise, é a tentativa do, “Toca e Foge”, dos senhores Victor Baptista e Eugénio Frois, respectivamente, Presidente da Federação de Coimbra e anterior Presidente da Comissão Política Concelhia com a afirmação de que “… não tiveram intervenção nenhuma no processo”, quando, de facto, o processo foi iniciado e desencadeado pelos visados.
5- Sou ainda de estranhar a situação deste processo, porquanto fui conhecedor dos termos da candidatura do actual presidente da Comissão Politica Concelhia, a apelar à unidade e reagrupamento dos militantes em torno do Partido, fazendo prova disso, convidar, com conhecimento de causa, a integrar a sua lista para a Concelhia, quatro elementos candidatos na lista de independentes às Autárquicas, que a ser assim, terão de ser substituídos por motivo de expulsão.
6- Também não estou em notar positivamente a tal atitude de expulsão de militantes, porquanto é o próprio partido, em períodos pré eleitorais, a aliciar e integrar nas suas listas, para qualquer acto eleitoral, elementos militantes de outras forças políticas.
7- Finalmente, atendendo à razão estatutária do Partido, sou de concordar com o desenvolvimento do processo, todavia, alerto quem de direito no partido, para os inúmeros casos similares, actuais e do passado, muitos deles amplamente conhecidos, que venham a ter o mesmo tratamento, sob pena do Partido perder a credibilidade à custa da incompetência de muitos dos seus militantes. Fica ainda descartada qualquer outra hipótese de substituição de nenhum outro dos militantes do PS que integraram a lista dos independentes, pois não há outro alguém que se encontre a braços com alguma nomeação ou cargo político, empossado pelo Partido.
Rui Silva