22.9.10

TAXAS de IMI para 2011 - Intervenção na Reunião de 21 de Setembro de 2010


No período da Ordem do Dia da Ordem de Trabalhos, foi agendado um ponto, para decisão, referente às taxas do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) a aplicar no ano económico de 2011.

Não sendo de estranhar, a bancada da maioria PSD reitera a proposta apresentada no ano anterior, mantendo os valores de 0,7 para os prédios urbanos e de 0,4 para os prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI e que é aprovada por maioria.
O Vereador do PS, Miguel Ventura apresenta uma proposta diferente, de redução das taxas para 0,65 e 0,35, respectivamente.
Antevendo este desenlace, tomei a posição de reafirmar a importância de procurar aliviar a carga fiscal sobre os cidadãos, como uma decisão que ajudaria a responder às suas actuais dificuldades.

Neste contexto, a minha intervenção na Reunião de Câmara foi a que a seguir transcrevo:

Sem pretender repetir os argumentos que foram presentes na reunião de 17 de Novembro de 2009, sobre uma proposta de redução das taxas do IMI para o ano económico de 2010, sou de manter a mesma postura, como sinal de solidariedade para com as famílias que na grande maioria passam por momentos menos bons economicamente, e porque as perspectivas de melhoria num futuro próximo não são favoráveis.
Só lamento que um ano passado e reconhecidas as dificuldades dos munícipes, se tenha mantido uma política de autentico descontrolo financeiro, com necessidade de recurso a dois empréstimos de valor global superior a dez milhões de euros e isto em pouco mais de quatro anos.
Só por ter quase a certeza que o que está a acontecer é derivado de uma falha de rigor, de racionalização de meios e de conhecimento político-económico, atrevo-me a apresentar uma contra proposta que basicamente e de forma sintética passa pela redução dos actuais 0.7 para 0.6 e de 0.4 para 0.3, respectivamente; prédios urbanos e prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI.
Rui Silva